quarta-feira, 9 de maio de 2012

Devaneios

Estive pensando em alguns acontecimentos de meses atrás.
Medi, pesei e repensei sobre coisas que em um futuro próximo fez sentido e se encaixou perfeitamente.
Era fim de abril e tudo que aquele mês de verão me proporcionou, foi descobertas e sensações fora do habitual do comum sobre mim mesma, sobre essa parte aparentemente distante de mim.
Nunca me conheci tanto, talvez me conhecesse equivocadamente ou falando francamente nem me conheço  o tanto quanto desejaria conhecer.É essa minha viciosa mania de instabilidade que me deixa distante de mim e do temperamento que por vezes me escapa e tanto queria que mantivesse presente no meu cotidiano.
Nessa minha busca, por vezes registrei sinais e seus detalhes minuciosos; querendo captar suas mensagens subliminares, subjetivas que poderiam me indicar que coisas incríveis estivessem por vir! Sei que nem sempre desfrutei da melhor parte que tenho, que tinha nem sei ao certo dizer se elas ainda existem aqui, tão sólidas, permanentes. Não sei como usá-las em que momento usá-las, com quem usá-las. Descobri talvez que não tenho com quem compartilha-las, absolutamente tudo que desejaria compartilhar sobre mim, ou alguém para acorda-las aqui nesse vazio inexplicável.
Foi então que as ásperas confusões internas que tinha, que tenho não sei confirmar certamente essas contradições essa variação de sensações me deixa por minutos confusa, meio embaralhada, bem só sei que essas confusões internas se dispunham a toda hora me dizer que eu tinha forças, que eu estava desintegrando-as com meus tolos pensamentos auto destrutivos, mais eu quis confortar-me fazendo crer que essas forças só permaneciam ocultas me dando um tempo para refletir, ou esse tempo fosse um completo absurdo, eu que talvez não queria encarar o fato de que elas estavam aqui comigo não estava às reconhecendo, e elas sussurravam em meus ouvidos o tempo inteiro que meus impulsos súbitos contra mim eram inúteis não me ajudavam em nada e que eu poderia ser mais prudente.
Fiquei uma madrugada inteira dialogando com aquela pessoa que criei dentro de mim, ela não me dava ouvidos mais certamente o que dizia em silêncio entre nós duas poderia ser convidativo, animador.
Pensei então "Talvez faltasse amor, talvez faltasse segurança, perspectiva, planos, organizar as ideias".
Por que era tão difícil me organizar?superar? por que tinha que passar por aquilo?
Não! Nada disso! o que faltava era tirar da gaveta velha chamada subconsciente, tudo de bom que eu tinha, que sempre tinha.
As vezes ter que vasculhar e abrir essa gaveta, me causa angústia, receio, desespero, náuseas; pois ela guarda coisas que sinceramente queria esquecer, deixar entulhado, oculto, submerso.
Mas como em todas as gavetas velhas, sempre tem algo surpreendente, que nem mesmo você lembra de um dia ter guardado, dá pra aproveitar algumas coisinhas, de cá de lá.Certas coisas dá para juntar e transformar em algo novo, bonito, rejuvenescedor.
 Nem tudo precisa ser assim tão radical ao ponto de ter que jogar a gaveta na lixeira.
Percebo então, que os pequenos momentos em que nos perdemos de nós mesmos, são os mesmos em que a busca se intensifica em se encontrar; e achamos, achamos coisas que nem mesmo nós conhecíamos. E despertamos para uma nova fase, novo descobrimento do eu, da essência talvez.
E isso nos motiva de recomeçar outra vez.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Detalhes de um dia qualquer....

E em um dia que nada parece ser tão incrível, tão animador... os detalhes ao redor mostram o princípio de um renascer pro dia, uma descoberta diferente, não aceita mais satisfatória e já é um começo, um bom começo *-*