sábado, 19 de janeiro de 2013
Não era um dia como outro qualquer, e eu presa nos meus pensamentos lembrando fatos esquecidos no tempo e revivendo na memória coisas e pessoas que o mundo levou pro seu rumo qualquer.
Vesti meu casaco por conta do frio que incessantemente vinha da janela do meu quarto, abri um pouco mais os meus olhos e vi algo que antes poderia ser sem grandeza nem uma, mais era um dia diferente a chuva que caia no quintal por entre as árvores e escorria pelas cadeiras abaixo delas com um pássaro no galho tomando aquela água da chuva foi algo indescritivelmente, fascinante pra mim, talvez nem fosse fascinante a imagem em si, mas a minha forma diferente de ver as coisas naquele dia, tudo parecia mais real mais vivo.
Não parava de observar aquela cena e a cada gesto do pássaro me envolvia mais em ver aquela imagem que por um momento me fez bem.
É como se eu jamais tivesse visto algo daquela forma, como se fosse uma imagem única que jamais ia ver novamente em toda minha vida era simples e me grudavam os olhos.
Às vezes nem damos valor as pequenas coisas que acontecem em nosso dia a dia.
Como algo que para alguém é tão insignificante, pra mim foi à imagem perfeita que me fez pensar mais sobre a forma de ver as coisas, ser mais atenta e observar as coisas que Deus naturalmente pôs no mundo.
Nos preocupamos tanto em observar as pessoas, como elas levam e a vida e como elas nos afetam tão profundamente; e não notamos coisas tão simples e sutis.
domingo, 6 de janeiro de 2013
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| Esperar... |
Em que se segurar quando as trovoadas interromperem meus pensamentos?
Não vou reagir quando a ventania for mais forte que minhas forças. Talvez eu precise de um escudo, um escudo humano? Um escudo invisível ? Divino ?.
Já não sei se tenho com quem contar, quando os vendavais se aproximarem de mim, sinto como se estivesse sozinha ao meio dessas correntezas. Eu preciso de um lugar para me aconchegar, ou um navio que me leve pra bem longe de todo o alvoroço; necessito eu preciso!
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